Cortes na educa\u00e7\u00e3o argentina, aumento de exig\u00eancias e proposta para extinguir gratuidade a alunos estrangeiros em universidades p\u00fablicas provocam incerteza<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n

Nos \u00faltimos anos, tradi\u00e7\u00f5es universit\u00e1rias do Brasil, como atl\u00e9ticas e cervejadas, se expandiram pela Argentina na mesma velocidade que o n\u00famero de estudantes brasileiros, a grande maioria buscando um diploma de medicina. A gratuidade da universidade p\u00fablica e a facilidade no ingresso foram nos \u00faltimos anos grandes atrativos para os alunos brasileiros, mas a solu\u00e7\u00e3o que muitos encontraram para obter o diploma entrou na mira do governo do presidente ultraliberal Javier Milei neste ano.<\/p>\n\n\n\n

Em meio aos planos de cortes de gastos, as verbas para as universidades s\u00e3o alvo de pol\u00eamicas e disputas. No come\u00e7o do m\u00eas, Milei vetou uma lei para o financiamento universit\u00e1rio, provocando manifesta\u00e7\u00f5es e uma s\u00e9rie de paralisa\u00e7\u00f5es nas institui\u00e7\u00f5es de ensino. O projeto, que havia sido aprovado pelo Congresso, previa mais verbas para a educa\u00e7\u00e3o e aumento de sal\u00e1rios de docentes. Setores universit\u00e1rios alegam que o corte de gastos impede o pleno funcionamento das institui\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

A postura contou com forte rejei\u00e7\u00e3o popular e pol\u00edtica, j\u00e1 que as universidades p\u00fablicas, de onde sa\u00edram cinco vencedores do pr\u00eamio Nobel, s\u00e3o vistas como um orgulho nacional. Segundo pesquisa da consultoria Zuban C\u00f3rdoba y Asociados, 59,3% dos entrevistados questionaram o veto de Milei \u00e0 lei que promovia a amplia\u00e7\u00e3o do or\u00e7amento universit\u00e1rio.<\/p>\n\n\n\n

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