Impactos sociais, desafios e \u00e9tica no uso dessa tecnologia foram abordados<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n
As implica\u00e7\u00f5es do uso da Intelig\u00eancia Artificial (IA) ChatGPT nas atividades de ensino, pesquisa e extens\u00e3o foi tema de debate promovido pela Apufsc-Sindical na noite desta quarta-feira, dia 31, no audit\u00f3rio Henrique Fontes, do Centro de Comunica\u00e7\u00e3o e Express\u00e3o (CCE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O assunto foi discutido tanto pela perspectiva da tecnologia quanto da filosofia, com os convidados Jerusa Marchi<\/a><\/strong>, professora do departamento de Inform\u00e1tica e Estat\u00edstica (INE\/UFSC), e Felipe de Matos M\u00fcller<\/a><\/strong>, professor do Departamento de Filosofia e do Programa de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Filosofia (PPGFil\/UFSC). A atividade foi sugerida por docentes filiados \u00e0 Apufsc em assembleia do sindicato.<\/p>\n\n\n\n
Debate aconteceu no audit\u00f3rio do Centro de Comunica\u00e7\u00e3o e Express\u00e3o da UFSC com transmiss\u00e3o ao vivo pelo YouTube (Fotos: Filipe Melo\/Apufsc)<\/strong><\/p>\n\n\n\n
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J\u00e1 o professor Felipe de Matos M\u00fcller tratou sobre a tecnologia do ponto de vista filos\u00f3fico, sobre como a academia pode incorpor\u00e1-la. Para isso, M\u00fcller deu um panorama sobre o que est\u00e1 sendo publicado sobre o ChatGPT. Na sua avalia\u00e7\u00e3o, os artigos ainda s\u00e3o poucos e as opini\u00f5es est\u00e3o divididas. <\/p>\n\n\n\n
M\u00fcller levantou quest\u00f5es sobre as implica\u00e7\u00f5es que a IA traz no aprendizado dos alunos e os m\u00e9todos de avalia\u00e7\u00e3o dos professores. Para o docente, dependendo do escopo, n\u00e3o tem como distinguir um texto criado por um aluno de um texto criado pelo ChatGPT. <\/p>\n\n\n\n
Ele sugere que \u00e9 necess\u00e1rio n\u00e3o s\u00f3 rever os m\u00e9todos de avalia\u00e7\u00e3o, mas adapt\u00e1-los para o uso de IA, que pode ser ferramenta de aprendizagem. Para isso, \u00e9 necess\u00e1rio que os docentes entendam como elas funcionam. “Se vamos entrar numa rela\u00e7\u00e3o de ensino-aprendizagem [com uso de IA], os professores precisam primeiro ser capacitados, aprender a lidar com isso, para poder motivar esse processo de aprendizagem dos estudantes”, defende.<\/p>\n\n\n\n
“Diante dessa tecnologia, nosso papel como agente humano est\u00e1 em fazer as perguntas certas, os pedidos certos. Quem domina as perguntas, dominas as respostas. E quem domina as respostas, domina a realidade”, complementa. Para M\u00fcller, \u00e9 preciso avaliar os alunos de forma mais criativa e pr\u00e1tica, educ\u00e1-los a fazer boas perguntas. <\/p>\n\n\n\n
Depois das exposi\u00e7\u00f5es, o debate foi aberto para perguntas das pessoas que acompanhavam o evento presencialmente e online pela TV Apufsc<\/a>. Ao fim, o presidente da Apufsc-Sindical e professor de Estat\u00edstica, Jos\u00e9 Guadalupe Fletes, avaliou o encontro: “Hoje eu aprendi com um fil\u00f3sofo aquilo que n\u00f3s temos na tecnologia. \u00c9 papel nosso na universidade, nesse momento, abrir esse di\u00e1logo.”<\/p>\n\n\n\n