Governo Lula j\u00e1 anunciou que destinar\u00e1 verba para a ci\u00eancia, mas especialistas acreditam que problema \u00e9 mais profundo, mostra mat\u00e9ria do portal Terra<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n

O governo Luiz In\u00e1cio Lula da Silva (PT) j\u00e1 sinalizou que voltar\u00e1 a destinar recursos para a ci\u00eancia<\/a> ap\u00f3s a \u00e1rea ter sofrido duros cortes durante a gest\u00e3o de Jair Bolsonaro (PL). No entanto, para especialistas, isso est\u00e1 longe de significar que os problemas de institui\u00e7\u00f5es<\/a> como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient\u00edfico e Tecnol\u00f3gico (CNPq) acabaram. <\/p>\n\n\n\n

O pico de verbas para o \u00f3rg\u00e3o<\/a>, que \u00e9 vinculado ao Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, ocorreu em 2013; nos dez anos seguintes, o or\u00e7amento da ag\u00eancia encolheu mais de 60%. A ministra Luciana Santos anunciou uma previs\u00e3o de cerca de R$ 10 bilh\u00f5es para a pasta, mas, mesmo que mais dinheiro chegue ao CNPq, gestores ter\u00e3o que lidar com cen\u00e1rio “desolado” na institui\u00e7\u00e3o de fomento \u00e0 pesquisa. <\/p>\n\n\n\n

“Quando a gest\u00e3o anterior come\u00e7ou, j\u00e1 havia demandas importantes. A partir da\u00ed, n\u00e3o tivemos o avan\u00e7o, e sim retrocesso. O CNPq passar\u00e1 pelo seu maior desafio at\u00e9 agora, pois a ci\u00eancia foi depauperada”, diz Sabine Righetti, doutora em pol\u00edtica cient\u00edfica e tecnol\u00f3gica pela Unicamp.<\/p>\n\n\n\n

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