O ministro da Educa\u00e7\u00e3o, Fernando Haddad, disse hoje (21) que a greve dos servidores t\u00e9cnico-administrativos das universidades federais n\u00e3o prejudicar\u00e1 as matr\u00edculas do segundo semestre de 2011.<\/p>\n

O ministro espera p\u00f4r fim \u00e0 paralisa\u00e7\u00e3o at\u00e9 o final do m\u00eas de agosto, quando devem recome\u00e7ar as aulas. A greve teve in\u00edcio do m\u00eas de junho.<\/p>\n

“H\u00e1 tempo. Preciso verificar at\u00e9 onde podemos ir para atender as demandas da categoria. Mas h\u00e1 boa vontade do governo e tempo”, disse Haddad, durante visita aos laborat\u00f3rios do Instituto Nacional de Metrologia, Normaliza\u00e7\u00e3o e Qualidade (Inmetro), em Xer\u00e9m, no Rio de Janeiro.<\/p>\n

O ministro contou que se encontrou com representantes dos servidores t\u00e9cnico-administrativos, ontem (20), em Bras\u00edlia, e refor\u00e7ou a proposta de intermediar as negocia\u00e7\u00f5es com o Minist\u00e9rio de Planejamento.<\/p>\n

“Discutimos um cronograma com uma data final para o governo oferecer uma proposta. Isso faz o movimento sentir que o calend\u00e1rio est\u00e1 correndo, com provid\u00eancias do governo”, afirmou.\u00a0<\/p>\n

Haddad tamb\u00e9m comentou o an\u00fancio de paralisa\u00e7\u00e3o dos docentes de Institui\u00e7\u00f5es Federais de Ensino (Ifes) – prevista para 5 de julho – e disse que, desde 2005, o Minist\u00e9rio da Educa\u00e7\u00e3o n\u00e3o enfrenta graves crises.<\/p>\n

“\u00c9 natural que se abram negocia\u00e7\u00f5es periodicamente”, avaliou. “Temos um hist\u00f3rico de sucesso. H\u00e1 seis anos estou no minist\u00e9rio e n\u00e3o temos tido grandes greves, a \u00faltima foi em 2005”, citou.<\/p>\n

A greve dos servidores t\u00e9cnico- administrativos atinge 47 universidades federais e paralisa, principalmente, restaurantes e bibliotecas. Nos pr\u00f3ximos dias, a expectativa \u00e9 que o atendimento nos hospitais universit\u00e1rios seja reduzido.<\/p>\n

A Federa\u00e7\u00e3o dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) pede reajuste de tr\u00eas sal\u00e1rios m\u00ednimos sobre o piso de R$ 1.034.<\/p>\n

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