Estudantes de universidades federais do Rio de Janeiro fizeram uma manifesta\u00e7\u00e3o na manh\u00e3 desta sexta-feira (6) durante evento da entrega de apartamentos do ‘Minha Casa, Minha VidaEquotd+, que teve a presen\u00e7a da presidente Dilma Rousseff. Na quinta, Dilma tamb\u00e9m enfrentou protestos de estudantes em greve da Universidade Federal do ABC, em S\u00e3o Bernardo do Campo.<\/p>\n

\u201cQueremos que quando for a vez dela aprovar os 10%, que ela fa\u00e7a isso. N\u00e3o pod\u00edamos nos furtar do papel de pressionar a presidente a respeito do assunto. Esses 10% s\u00e3o fundamentais para todos os investimentos na \u00e1rea da educa\u00e7\u00e3o. \u00c9 s\u00f3 por isso que lutamos\u201d, afirmou a estudante Beatriz Lopes, de 23 anos, aluna do curso de hist\u00f3ria da UFF.<\/p>\n

O protesto teve in\u00edcio durante o discurso da presidente Dilma.<\/p>\n

Com cartazes, os jovens gritavam: \u201c10% do PIB para a educa\u00e7\u00e3o, aprovamos na C\u00e2mara e n\u00e3o abrimos m\u00e3o\u201d. Os estudantes criticaram a postura dos seguran\u00e7as do evento. Eles dizem ter sido agredidos. \u201cIsso \u00e9 um absurdo. Lutamos por uma coisa que \u00e9 nosso direito. Um amigo meu estava recebendo uma gravata de um seguran\u00e7a e eu peguei o celular para gravar. O seguran\u00e7a simplesmente jogou o aparelho no ch\u00e3o e ainda pisou\u201d, disse Gabrielle D”Almeida, de 22 anos, aluna do curso de nutri\u00e7\u00e3o da Unirio.<\/p>\n

Tamb\u00e9m nesta sexta, o ministro da Secretaria-Geral da Presid\u00eancia da Rep\u00fablica, Gilberto Carvalho, disse que o governo confia na \u201cmaturidade\u201d dos servidores que reivindicam reajustes salariais.<\/p>\n

Carvalho afirmou que o governo tem muita preocupa\u00e7\u00e3o com a economia e que \u00e9 preciso ter \u201cresponsabilidade\u201d.<\/p>\n

Al\u00e9m da presidente, tamb\u00e9m estiveram presentes na cerim\u00f4nia de entrega de habita\u00e7\u00f5es populares os ministros Marcelo Crivella, da Pesca e Agricultura, Alexandre Padilha, da Sa\u00fade, Aguinaldo Ribeiro, das Cidades, a secret\u00e1ria Nacional de Habita\u00e7\u00e3o, In\u00eas Magalh\u00e3es, o governador do Rio, S\u00e9rgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes, secret\u00e1rios municipais de Habita\u00e7\u00e3o, Educa\u00e7\u00e3o, Conserva\u00e7\u00e3o, Obras e Sa\u00fade, e o presidente da Caixa Econ\u00f4mica Federal, Jorge Hereda.<\/p>\n

Equotd+Essa constru\u00e7\u00e3o serve como exemplo. Vimos coisas de qualidade aquiEquotd+, disse o ministro Aguinaldo Ribeiro. De acordo com o governador do estado, foram gastos R$ 70 milh\u00f5es para recuperar a \u00e1rea. Equotd+A prefeitura acreditou nisso e remediou o dano ambientalEquotd+, disse Cabral.<\/p>\n

As autoridades participaram da entrega das chaves de 281 unidades habitacionais do bairro Carioca, constru\u00eddo pelo programa Minha Casa, Minha Vida. As habita\u00e7\u00f5es s\u00e3o destinadas ao reassentamento de fam\u00edlias de \u00e1reas de risco e de v\u00edtimas das chuvas de 2010. No total, o Carioca ter\u00e1 2.240 moradias distribu\u00eddas em 112 pr\u00e9dios, numa \u00e1rea total de 125 mil metros quadrados.<\/p>\n

Logo depois da cerim\u00f4nia de entrega das casas populares, a presidente Dilma Rousseff foi para o Hospital Miguel Couto, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde passou pelo segundo protesto do dia. Na chegada ao hospital, um grupo de 50 trabalhadores, dos setores da sa\u00fade e do ensino superior federal, cercaram a comitiva da presidente.<\/p>\n

Reunidos desde cedo em frente \u00e0 porta do hospital, eles protestaram por melhores condi\u00e7\u00f5es salariais e de trabalho e pela aprova\u00e7\u00e3o dos planos de carreira. Com gritos como \u201c\u00d4 Dilma, a culpa \u00e9 sua, a nossa greve est\u00e1 na rua\u201d e \u201cSa\u00fade e educa\u00e7\u00e3o querem negocia\u00e7\u00e3o\u201d, os manifestantes exigiram ser recebidos pela presidente, que entrou no hospital sem abrir a janela do carro.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"