A Apufsc-Sindical vai integrar a comiss\u00e3o para estudar alternativas e acompanhar periodicamente os resultados operacionais do plano de sa\u00fade suplementar dos servidores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A medida visa tornar o financiamento do plano \u201cmais justo\u201d e evitar os recorrentes aumentos de mensalidades. Al\u00e9m do secret\u00e1rio geral da Apufsc, professor Jovelino Falqueto e do funcion\u00e1rio do Sindicato, Henrique Machado, a comiss\u00e3o \u00e9 formada por membros do Sintufsc, Andes, da Administra\u00e7\u00e3o Central, dos campi do interior do estado e usu\u00e1rios.<\/p>\n

A decis\u00e3o foi anunciada no encontro chamado pela Pr\u00f3-Reitoria de Desenvolvimento e Gest\u00e3o de Pessoas (Prodegesp) da UFSC para esclarecer sobre o processo de negocia\u00e7\u00e3o do reajuste da\u00a0Unimed. As mensalidades subiram 22,85% em abril, para pagamento em maio e n\u00e3o h\u00e1 possibilidade de redu\u00e7\u00e3o para este ano. O contrato atual (firmado em 2014) vai at\u00e9 2019, mas a Unimed pode propor novo reajuste para maio de 2018, conforme os resultados deste ano.<\/p>\n

A proposta inicial do reajuste da Unimed, proposto pela prestadora de servi\u00e7os, era de 25,31%d+ a contraproposta da UFSC foi 17,47% e a Unimed respondeu com os 22,85%. Em caso de negativa, a Unimed alertou que a UFSC poderia encerrar o contrato em 30 dias, caso n\u00e3o aceitasse os valores.<\/p>\n

Sinistralidade<\/strong><\/p>\n

O motivo alegado pela Unimed para o aumento foi a alta sinistralidade do uso dos planos de sa\u00fade em 2016. Sinistralidade \u00e9 a diferen\u00e7a financeira entre as receitas do valor das mensalidades (mais contrapartida patronal e participa\u00e7\u00e3o) e os custos assistenciais. Em 2016, as mensalidades somaram R$ 53,7 millh\u00f5es, relativos a 15.454 usu\u00e1rios, acrescidas de R$ 4,7 milh\u00f5es de co-participa\u00e7\u00e3o. A utiliza\u00e7\u00e3o dos servi\u00e7os chegou a 55,2 milh\u00f5es no ano. A sinistralidade no per\u00edodo foi de 93,90% e, no contrato, a meta \u00e9 de 75%.<\/p>\n

De acordo com a equipe da Prodegesp, a m\u00e9dia de idade dos benefici\u00e1rios do plano de sa\u00fade contribui para o aumento dos custos assistenciais do plano, assim como a possibilidade de inclus\u00e3o de agregados, que tamb\u00e9m resulta no aumento da sinistralidade. A equipe da Prodegesp destacou que o plano de sa\u00fade da UFSC \u00e9 diferenciado, solid\u00e1rio, pois os mais jovens financiam o custo assistencial dos demais \u2013 usu\u00e1rios com 49 anos ou mais representam mais de 50% dos usu\u00e1rios do plano na UFSC.<\/p>\n

Quando soube do aumento, a primeira rea\u00e7\u00e3o do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, era suspender o contrato e buscar outra prestadora do servi\u00e7o, mas desistiu da ideia ao levar em considera\u00e7\u00f5es outros aspectos envolvidos. \u201cO mais importante \u00e9 o compromisso com a comunidade, que est\u00e1 ficando com uma idade mais avan\u00e7ada. Nosso plano \u00e9 solid\u00e1rio, n\u00e3o podemos deixar descoberta esta parcela da UFSC. Temos que fazer a prote\u00e7\u00e3o daqueles que deram a vida pela institui\u00e7\u00e3o\u201d. O reitor disse que \u00e9 o maior cr\u00edtico da equipe de negocia\u00e7\u00e3o, mas que s\u00e3o objetivos e entendeu o posicionamento deles. \u201cO importante \u00e9 o conjunto da comunidade estar convencido da resolu\u00e7\u00e3o a ser tomada\u201d.<\/p>\n

Entre os questionamentos ao pessoal da Prodegesp que participou do encontro estavam a qualidade dos servi\u00e7os da Unimed, a surpresa do an\u00fancio do reajuste depois das negocia\u00e7\u00f5es e quais as propostas para o futuro.<\/p>\n

Com informa\u00e7\u00f5es da Agecom\/UFSC<\/em><\/p>\n

\u00a0<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"