A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) acionou a Polícia Federal para investigar ameaças anônimas de atentados que vem sofrendo via Internet, informa o jornal Correio do Povo. Postagens em fóruns da Deep Web falam de atentados no campus do Vale, no bairro Agronomia – um dos usuários anônimos indica que naquele local a “segurança é falha”. Além da Polícia Federal, UFRGS acionou também a Polícia Civil, o setor de segurança da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e o setor de inteligência da Brigada Militar. Em nota, a Reitoria da universidade informa sobre a situação (confira abaixo).
Segundo o site Sul 21, entre alunos e professores da UFRGS circulam reproduções de postagens do mesmo fórum em que foi planejado o ataque de Suzano. Uma das mensagens anônimas ameaça de praticar, até o final de março, “o maior ataque que o Brasil já presenciou”. O alvo principal das ameaças são mulheres e negros.
Confira a nota da Reitoria da UFRGS:
“A Universidade Federal Rio Grande do Sul, assim como algumas outras universidades brasileiras, recebeu informações de ameaça de atentado no Campus do Vale, semelhante ao ocorrido em Suzano, SP. Diante disso, a Universidade acionou, preventivamente, o setor de segurança da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Polícias Federal e Civil e o setor de inteligência da Brigada Militar e, ainda, reforçou sua segurança interna. A UFRGS tomou essas medidas a fim de proporcionar a manutenção de todas as atividades no local com segurança e tranquilidade”.
Em nota intitulada “Quero estudar sem medo – contra a disseminação do ódio e do preconceito ”, o Diretório Central dos Estudantes da universidade também se manifestou:
“Hoje, fomos surpreendidos com uma informação, ainda sem confirmação, de uma ameaça contra mulheres e negros na UFRGS, no Campus do Vale. Estamos em contato com a reitoria da UFRGS e autoridades responsáveis a fim de cobrar o reforço da segurança em todos os campi da UFRGS, bem como de confirmar a informação dessa ameaça. Mesmo que seja apenas uma postagem, sem nenhuma conexão com a realidade, exigimos a investigação e que sejam responsabilizados os responsáveis. Antes de tudo, exigimos a segurança de toda comunidade acadêmica da Universidade, queremos estudar e trabalhar sem medo”.
Leia: Correio do Povo/Sul 21
L.L.