Subprocurador pede análise da gestão de Vélez, com possível sanção
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu ao órgão que apure as consequências da crise no MEC, que já se arrasta há mais de um mês, para o andamento de políticas públicas na educação.
A pasta do ministro Ricardo Vélez Rodríguez vive uma disputa interna por poder entre os discípulos do escritor Olavo de Carvalho, ideólogo de Bolsonaro, e a ala militar do governo. A crise já resultou em mais de vinte demissões. Ontem, outro militar entrou em um cargo importante, dessa vez como chefe de gabinete, e o assessor olavista Bruno Garschagen foi exonerado.
O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, diz que “cabe ao órgão de controle adotar providências para apurar os motivos para o atual estado de inação do MEC, identificar as possíveis consequências, determinar as medidas corretivas, e inclusive, se for o caso, punir os agentes responsáveis”.
O MP se mostra preocupado com a realização do ENEM, após a falência da gráfica que imprimia a prova desde 2009, e fala em responsabilização por “gestão ineficaz”. O TCU pediu, semana passada, que o MEC apresentasse um plano de ação em 90 dias.
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V.L./L.L.