Ex-reitores da UFMG divulgam nota em defesa de universidades públicas

Dirigentes afirmam que “é necessário garantir investimentos que promovam o futuro da nação”.

Seis ex-reitores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) divulgaram ontem (6) uma nota criticando os cortes no orçamento da educação superior e os ataques à credibilidade das instituições feitos pelo governo e em redes sociais.

Os dirigentes Tomaz Aroldo Santos (gestão 1994-1998), Francisco César Sá Barreto (gestão 1998-2002), Ana Lúcia Gazzola (gestão 2002-2006), Ronaldo Pena (gestão 2006-2010), Clélio Diniz (gestão 2010-2014) e Jaime Arturo Ramírez (gestão 2014-2018) assinaram o documento, que detalha a importância da UFMG para o estado de Minas Gerais e para o país.

“As universidades públicas respondem pela quase totalidade da pesquisa brasileira e por mais de 80% dos cursos de mestrado e doutorado do país. Formaram ao longo de sua história muitos dos melhores quadros profissionais do país em todos os campos do conhecimento. Para exemplificar, são ex-alunos da UFMG Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves, Guimarães Rosa e Carlos Drummond de Andrade”, escrevem os ex-reitores.

“É esse patrimônio que vem sendo desrespeitado e maculado, seja pela má-fé daqueles que desejam destruir as universidades públicas, seja pelo desconhecimento dos que acreditam facilmente em qualquer informação divulgada sem nenhuma comprovação.”

O texto ainda reconhece a gravidade da crise econômica que o país atravessa, mas pede que “investimentos portadores do futuro” sejam preservados em prol do desenvolvimento do país.

Leia a nota na íntegra: UFMG


V.L./L.L.