Presença de IES melhora indicadores sociais dos municípios, aponta estudo

Nona  edição de estudo realizado pela Semesp mostra panorama do ensino superior no país

 

O Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp) lançou nesta quinta-feira (13) uma nova edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil. Segundo o estudo, municípios que possuem IES têm indicadores sociais e econômicos melhores em relação aos que não possuem. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita médio de cidades com IES é de R$ 30,7 mil, em contraste ao de R$ 19,7 mil de municípios sem nenhuma instituição.

 

A diferença também pode ser avaliada pelo Índice de Desenvolvimento Humano. Em cidades onde há instituições públicas e privadas o IDH Municipal médio é de 0,7349. Já naquelas sem universidades, o valor cai para 0,6483.

 

O Semesp utilizou dados fornecidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, (IBGE), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (Pnud).

 

 

Acesso de pessoas com deficiência aumentou  89,8% em oito anos

 

O estudo também apontou queda no percentual de jovens entre 18 e 24 anos matriculados em Instituições de Ensino Superior (IES). Os números foram de 18,5%, em 2016, para 17,8%, em 2017 – ano mais recente com dados disponíveis para análise. 

 

Por outro lado, o número total de matrículas aumentou de 8,05 milhões para 8,29 milhões, quando somadas as modalidades presencial e à distância (EAD) das redes privada e pública. Para o Semesp, a razão do aumento se dá principalmente pela modalidade EAD, que de 2016 para 2017 apresentou aumento de 17,7%, mesmo ritmo de crescimento levantado por edições anteriores do estudo.

 

Uma novidade nessa edição do mapa são informações sobre Pessoas com Deficiência (PcD) matriculadas no ensino superior. São 40 mil matrículas no ano de 2017 – 63,2% em IES privadas e 36,8% em públicas. De 2009 a 2017, período de abrangência da pesquisa, houve um aumento de 89,8% nas matrículas de PcD no ensino superior no Brasil. 

 

Leia mais: Agência Brasil/Globo


V.C./L.L.