Apenas para a Casa Civil, parlamentares já indicaram 75 nomesd+ Ibama, Funasa, Incra, Codevasf e Secretaria de Patrimônio Urbano também têm nomes indicados pelos deputados
O governo Bolsonaro quer acelerar a liberação de emendas parlamentares e cargos para garantir o apoio dos parlamentares na aprovação da reforma da previdência. O ministro da Secretaria do Governo, Luiz Eduardo Ramos, disse ao jornal O Globo que “vamos procurar dar celeridade e continuidade ao trabalho que vinha sido feito”, se referindo a distribuição de recursos e cargos. A reforma foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados por 371 votos a 131, e agora segue para o segundo turno, e depois para o Senado.
O pagamento de emendas parlamentares é obrigatório, mas o governo decide quando ele será feito e pode bloquear a verba. Só em julho, o governo empenhou R$ 2,68 bilhões em emendas, o que é uma garantia que o dinheiro será liberado em algum momento. Até agora, um total de R$ 4,45 bilhões foram empenhados, dos quais R$ 14 milhões foram de fato liberados.
O governo também distribuiu uma série de cargos em ministérios e em órgãos federais nos estados. Foram 75 nomes indicados à Casa Civil, e há indicações de parlamentares para cargos em órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Secretaria de Patrimônio Urbano e outros braços dos ministérios.
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