Centro de Vivências da universidade foi totalmente ocupado por estudantes, professores e servidores
A comunidade acadêmica da Universidade Federal da Paraíba fez uma primeira discussão sobre o projeto Future-se na tarde de ontem (22). A reitora Margareth Diniz, que convocou a assembleia geral, apresentou o programa e já antecipou que se posicionará contra as mudanças. Durante o encontro, que contou com a participação de estudantes, professores, técnico-administrativos e representantes de classes, foi definida agenda de dabates nos quatro campi da instituição.
Segundo a gestora, o “Future-se” é um projeto de lei e será discutido pela comunidade universitária, bancadas estaduais e federais e pela frente de apoio às universidades no congresso. “Com tantas reformas em discussão em Brasília, no meu entendimento, não é para um futuro próximo”.
O presidente da Associação dos Docentes da UFPB, Cristiano Bonneaud+ a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba, Geralda Vítor e a deputada estadual Cida Ramos (PSB) foram algumas das pessoas que se posicionaram contra a proposta do governo Bolsonaro.
As discussões em torno do Future-se ocorrem no momento em que as instituições federais tiveram parte de suas verbas de custeio bloqueada. Somente na Paraíba, o bloqueio nos recursos foi de mais de R$ 100 milhões. Metade desse valor diz respeito apenas à UFPB, o que representa um contingenciamento de 32,75% no orçamento da instituição para este ano.
M.B.