Entidade que representa os servidores e DCE também podem indicar representantes
A reitoria da UFSC pediu que as entidades representativas de professores, servidores e estudantes indiquem nomes para participar da comissão que vai analisar o Future-se, programa do governo federal para o ensino superior. Também devem participar representantes de setores da gestão diretamente ligados a questões relacionadas ao programa, como orçamento, Gestão de Pessoas e Ensino – Seplan, Prograd e Prodegesp. A portaria com a indicação dos membros deve ser publicada na segunda-feira.
“Isso, contudo, não significa que apenas este grupo vai atuar no sentido de avaliar, analisar e construir um posicionamento da UFSC”, disse o chefe de gabinete, Áureo Moraes. “A partir desse grupo poderão ser propostas ações que incluam mais participantes, ou proponha debates, reuniões, encaminhamentos ao CUn, enfim, a ampliação da discussão em torno do projeto e do futuro das IFEs. A intenção é iniciar um processo, não se esgotar nele.”
Em nota divulgada na última segunda-feira (22), a administração central já tinha adiantado a intenção de constituir uma comissão para avaliar o programa.
Ao se manifestar sobre o Future-se, a reitoria afirmou que muitos pontos apresentados pelo Ministério da Educação já fazem parte do cotidiano das IFES e que as propostas para criar de organizações sociais e fundos – e seus impactos no financiamento da educação – precisam ser discutidas profundamente em uma comissão representativa da comunidade universitária.
A nota, divulgada no dia 22, afirma que as IFES já desenvolvem atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e que inclusive são as universidades públicas brasileiras as principais responsáveis pela pesquisa, pelo desenvolvimento e pela inovação presentes no País em todas as áreas do conhecimento.
O texto indica que muitos projetos tecnológicos do país nascem nas universidades e que parcerias público-privadas são constantes. Inclusive, existem cada vez mais iniciativas associadas a ações empreendedoras em todas as áreas do conhecimento por meio do apoio institucional a empresas júniores, a startups, a equipes de competição e a eventos acadêmicos.
Sobre a internacionalização, um dos eixos do programa Future-se, a UFSC diz que há muito tempo firma convênios, acordos e parcerias com instituições do mundo todo, o que permite mobilidade de docentes, técnicos e estudantes, com transferência de conhecimento e troca de experiências.
Por fim, sobre governança e gestão, a administração da universidade defende que as IFES já utilizam mecanismos atualizados e de acordo com as normativas dos órgãos de controle (TCU, CGU, AGU e MPF).