Ministério da Educação repassou menos da metade dos recursos previstos para julho
A Universidade Federal do Rio de Janeiro está sem dinheiro para cobrir gastos como segurança, água, luz e combustível. A situação resulta dos cortes orçamentários na educação feitos pelo governo federal. “A Universidade se manterá aberta por teimosia. O ritmo e a forma de liberação de recursos do atual governo parece objetivar o fechamento”, disse o vice-reitor, professor Carlos Frederico Rocha, à AdUFRJ.
A gestão da universidade busca a manutenção dos serviços junto aos credores ao mesmo tempo que tenta negociar com o Ministério da Educação a liberação de recursos. A reitoria cortou todas as despesas de viagens, assim como as despesas de capacitação para pessoal. Serão mantidos apenas os recursos para bancas e compromissos essenciais da gestão universitária.
As empresas terceirizadas têm obrigação legal de manter a prestação de serviços por 90 dias sem pagamento da administração pública. No entanto, além das dívidas milionárias com água e luz, o atraso no pagamento das empresas que realizam a segurança e o fornecimento do restaurante universitário ameaçam o funcionamentos dos serviços.
Segundo o pró-reitor de Planejamento e Finanças, professor Eduardo Raupp, a continuidade dos serviços depende diretamente de uma nova liberação de verbas por parte do governo. “Estamos negociando com a máxima transparência para que estes contratos não sejam rompidos”, disse.
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