Universidades federais de todo o país criaram grupos para discutir a proposta do MECd+ grupo da UFSC se reúne hoje (7) para fechar um posicionamento
Desde que o Ministério da Educação lançou o Future-se, no último dia 17, universidades federais de todo o país criaram Grupos de Trabalho para estudar e discutir a proposta do MEC, aberta para consulta pública até 15 de agosto. Análises preliminares indicam que o projeto, que prevê a captação de recursos privados pelas universidades, fere a autonomia universitária. A Andifes listou as conclusões de várias universidades federais sobre o programa do MEC. Confira aqui.
Na UFSC, o GT criado pelo reitor Ubaldo Balthazar para discutir o Future-se vai se reunir hoje (7) para fechar um posicionamento sobre os pontos fundamentais e, com base nisso, emitir uma nota oficial.
Fazem parte deste grupo o presidente da Apufsc, Carlos Alberto Marques (Apufsc), o coordenador geral do Sintufsc, Dilton Mota Rufino, e o representante do DCE, Nicollas de Souza (DCE), além do pró-reitor de Graduação, Alexandre Marino Costa, do Secretário de Planejamento, Vladimir Arthur Fey e do Chefe do gabinete, Aureo Moraes.
O GT da UFSC vai organizar um debate no próximo dia 14, um dia antes do término da consulta pública, para disponibilizar ao público um repositório de documentos sobre o Future-se. Nesta semana, a SBPC pediu ao MEC mais três meses de prazo para analisar o projeto.
O Confies, conselho que representa as fundações de apoio às universidades, pediu que a manutenção dos concursos públicos como forma de contratação nas universidades e, também, que as Organizações Sociais, que compõem a proposta do MEC, sejam substituídas pelas fundações de apoio.