Após três pregões sem interessados, grupo busca alternativas
O Grupo de Trabalho criado para avaliar e discutir alternativas para o novo plano de saúde dos funcionários da universidade se reuniu pela primeira vez nesta quinta-feira (29), na sede da Apufsc, no Campus Universitário. Após três chamadas sem nenhuma empresa interessada em oferecer o plano de saúde dos servidores da UFSC, o GT foi criado para estudar as possíveis soluções.
Nesta reunião, foram definidos encaminhamentos para contribuir com as discussões em torno do plano, que hoje é oferecido pela Unimed. Estavam presentes os professores Edinice Mei Silva, Fernando Cabral, Honório Domingos Benedet, Carlos Antônio Oliveira Vieira e os funcionários da Apufsc, Carlos Henrique Machado e Michelle Godinho.
Dentre os próximos passos, está o questionamento junto ao jurídico da Apufsc sobre como ficam os professores que têm plano de saúde pela UFSC a partir de 30 de novembro, fim do atual contrato com a Unimed. Caso o pregão para propostas de uma nova empresa não seja bem sucedido e o contrato com a Unimed não seja prorrogado, estuda-se juridicamente a manutenção desses professores no atual plano, de modo que não sofram prejuízo até a situação ser resolvida.
Será solicitada à Diretoria da Apufsc uma reunião com a Pró-Reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Progesp), Carla Cristina Dutra Búrigo, para saber sobre alterações na quarta chamada do pregão. A dúvida principal é se será adotado um edital com valores diferentes por faixa etária, conforme propõe a Unimed. O Grupo de Trabalho entrará em contato com a empresa para que, juntos, busquem uma proposta de plano de saúde para a Apufsc, por faixa etária, incluindo os 7937 associados do atual plano da UFSC e os 390 do sindicato.
Diante do impasse, os participantes sugeriram a possibilidade de contrato com a Qualirede, que gere o plano SC Saúde, ou outros planos de Autogestão. O professor Carlos Vieira mencionou o serviço adotado pela Universidade de Viçosa (UFV) e se comprometeu a obter mais informações. O grupo fará contato também com a GEAP Autogestão, uma operadora de plano de saúde nacional responsável por atender funcionários públicos federais – atualmente, a segunda opção da Reitoria caso o pregão não seja efetivo, conforme declarado na audiência pública do dia 16 de agosto.
Eduardo Melo / Ilana Cardial