Após cortes, hospital da UFRJ pode paralisar atividades ainda em setembro

Direção da instituição resiste ao fechamento, mas continuidade do atendimento está condicionada à liberação de verbas

A federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi obrigada a adotar, a partir desta segunda-feira (9), inúmeras medidas de economia. A direção da instituição luta para não paralisar o atendimento do hospital universitário, o que pode ocorrer ainda em setembro, caso o Ministério da Educação (MEC) não libere mais verbas.

O governo cortou 44% das verbas de custeio e 50% do dinheiro destinado às bolsas de estudo.

Até junho era possível manter o pagamento de contratos com a média de dois meses de atraso. Com a alteração iniciada em julho, o limite mensal foi reduzido a 5% do orçamento de custeio, o que impediu o pagamento de parte das despesas de maio.

 “Assim, despesas necessárias à manutenção da UFRJ, tais como fornecimento de energia elétrica, de água e de gases para os laboratórios, limpeza, vigilância, alimentação nos Restaurantes Universitários (RUs), transportes inter e intracampi, telefonia etc., estão na iminência de não serem pagas e, consequentemente, poderemos ter esses serviços suspensos pelos fornecedores”, diz a universidade em nota.

 

Leia: Sul 21