PEC 241: Pode combater sem medo (terceira parte)

Seguindo o dinheiro, o nosso dinheiro, o dinheiro público.

Em http://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-do-supremo-e-a-pec-241 podemos ler:

“Não existe uma resposta única para determinados problemas – inflação, contas fiscais, contas externas. Justamente por isso, cada decisão precisa explicitar a relação custo-benefício, inclusive na comparação com políticas alternativas.”

E também,

“Os juros (da dívida pública) beneficiam 70 mil pessoasd+ as despesas com saúde e educação atendem a milhões de brasileiros, além de serem peças centrais para o desenvolvimento do país.”…“Hoje em dia, a expectativa (de juros) é de 4,5% em 2017 para uma Selic de 14,25%. A diferença corresponde aos juros reais, de longe a mais alta taxa do planeta.”

Como podemos perceber a discussão da PEC 241, embora tenha um lastro importante em questões econômicas, deve ser de cunho político. Afinal o que estamos decidindo, bem, na verdade não estamos decidindo, pois a política que está sendo implementada pelo governo que se montou no poder não foi aprovada pelo voto popular e provavelmente não o seria, é como gastar o dinheiro público. Para piorar quem vai votar esta PEC é um congresso com representação, no mínimo, duvidosa. E, pior ainda, estão definido a política de gastos públicos a ser executada por 5 (cinco) mandatos presidenciais futuros, ou seja, estão impondo a orientação política futura do pais SEM CONSULTAR AO POVO!!!

E para fechar com chave de chumbo pintada de dourado, estão fazendo isto a toque de caixa.

E sim, não esqueci, também estão decidindo sobre Educação e a Saúde (voltarei a este tema em outro texto), por mencionar alguns campos, que serão atingidos com diminuição de recursos.

Follow the Money…e quem sabe chegamos a Al Capone.


Nestor Roqueiro

Professor do Departamento de Automação e Sistemas