Camboja e os horrores do comunismo

Semana passada, o tribunal internacional do Camboja condenou à prisão perpétua dois remanescentes do genocida regime comunista conhecido por Khmer Vermelho que governou o Camboja entre 1975 e 1979. Inspirado por “intelectuais” cambojanos educados na França, o Khmer Vermelho dizimou cerca de 2 milhões da sua população levando o Camboja a uma estagnação econômica que ainda hoje tem reflexos profundos naquela nação.

Conhecer a história trágica do povo cambojano e o nível extremo e desumano de violência a que foi submetido pela aplicação da abjeta ideologia comunista deveria servir como um alerta do quão perigoso é flertar com o comunismo.  Esses “intelectuais” cambojanos, supostamente bem educados na França, não tiveram diante de si nenhum freio intelectual à barbárie que praticaram e isso levanta a dúvida se realmente o conhecimento é algo bom ou ruim. Mais do que isso, serve como uma constatação de que o conhecimento desprovido de um pressuposto moral sempre incorre em erros extremos.

A condenação desses dois genocidas comunistas no Camboja  serve primariamente como justiça para aqueles que foram dizimados pela abjeta ideologia do comunismod+ secundariamente deve servir como uma advertência sobre como e onde tais aberrações intelectuais são produzidas e, finalmente, como desaprovação a todo aquele que defende o comunismo.


Marcelo Carvalho

Professor do Departamento de Matemática