Caros colegas, com a entrada de um time de economistas no comando do MEC, podemos ter certeza que a última coisa a que este ministério vai se dedicar é à Educação. Vão utilizar a mesma cortina de fumaça de sempre deste desgoverno, a caça a fantasmas comunistas, para fazer … negócios. Vão privatizar o ensino, seja com vouchers para que cada família escolha a escola dos filhos, seja com o homeschool, que será feito no templo da esquina, ou com a destruição da pesquisa e o ensino nas universidades públicas. Tudo neste governo está pautado pelo negócio. Com a espoliação de todo aquele que tiver um tostão no bolso. Com os cartórios podendo emitir passaporte, cobrando, claro. Com a saúde indo para o mesmo caminho de privatizações desenfreadas. É a turma da bufunfa transferindo todo o que puderem do patrimônio público para os bolsos de alguns endinheirados, e se puderem meter a mão nos bolso dos brasileiros, também.
Nas universidades vamos ser caçados se não rezarmos a cartilha do desgoverno, não haverá liberdade de pensamento, talvez nem de manifestação. E se o nosso sindicato não entender rapidamente que estamos em uma situação de risco, risco nas aposentadorias via reforma, risco nos salário por conta da inflação e a não reposição ate 2022!, risco de não poder nos manifestarmos para reclamar e quem sabe se estaremos livres de risco de agressão física, será engolido pela história. Parece que o dia da AG está muito longe, já devia ter acontecido, já devíamos ter um GT analisando as ações deste desgoverno em termos de educação e fundamentalmente observando de perto os movimentos no MEC, e produzindo textos de análise para alertar o MD.
Precisamos nos preparar para uma batalha pelos nossos direitos pois esse punhado de economistas seguidores de gurus não vai negociar conosco. E quem abriu a porteira sabia o que estava fazendo, o caos no ministério com um ministro claramente incompetente era proposital, era para colocar esta manada para “arrumar” o que sobrou, claro, privatizando tudo o que puderem. Quem está no comando dos negócios, que não dá a cara como nunca deu, sabe que tem que ser rápido, se demorar se descobre a manobra e o roubo não se concretiza.
Precisamos urgentemente nos articular nacionalmente para criar uma frente de resistência ao desmonte da educação e do país.
DAS/CTC