Contrariando equipe econômica, partidos da base, como PDT, Psol, PDT e PCdoB afirmam que “chantagem” do mercado pressiona governo
Endossando a resistência de ministros a cortes de gastos em suas pastas, movimentos sociais e PT, PDT, Psol e PCdoB divulgaram um manifesto contrário ao ajuste fiscal com cortes de investimentos em áreas essenciais, como educação, benefícios e programas sociais. Uma nova rodada de reuniões ocorre esta semana.
Entidades aliadas do governo federal – como Frente Brasil Popular, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) – afirmam que há uma tentativa de “chantagem” do mercado financeiro ao governo para obrigar cortes e aumentar a taxa de juros.
“O poder financeiro, os mercados e seus porta-vozes na mídia agitam o fantasma de uma inexistente crise fiscal, quando o que estamos vivendo é a retomada dos fundamentos econômicos, destruídos pelo governo anterior. Onde estavam esses críticos quando Bolsonaro e Guedes romperam os orçamentos públicos e a credibilidade do Brasil? Onde estavam quando a inflação caminhava para 12%?”, cobram os signatários em nota divulgada no domingo, dia 10.
Fonte: Congresso em Foco