Evento cantará com 70 estandes da Feira de Ciências, 104 minicursos, 17 rotas temáticas, 17 atividades artístico-culturais, palestras e outras atividades
Grupos de pesquisa, laboratórios e projetos de ensino e extensão concluem, nesta terça-feira, dia 5, a montagem dos estandes para a Feira de Ciências da Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepex) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que será realizada nos dias 6 a 8 de novembro. Os estandes estarão abertos das 9h às 18h, no hall do Centro de Eventos da UFSC, no campus da Trindade, em Florianópolis.
Considerada um dos maiores eventos de divulgação científica de Santa Catarina, a Sepex reunirá, nos 70 estandes da Feira de Ciências, projetos nas áreas de Comunicação, Cultura, Educação, Tecnologia, Meio-Ambiente, Trabalho, Direitos Humanos e Saúde. Confira os estandes e áreas temáticas.
Na área da Cultura, o projeto de extensão Registro da Pesca Colaborativa com Botos como Patrimônio Imaterial do Brasil estará presente pela primeira vez, apresentado pelo Coletivo de Estudos em Ambientes, Percepções e Práticas (Canoa). Beatriz Bugio, antropóloga e extencionista do projeto, explica que o objetivo do estande é falar sobre o registro que o curso de Antropologia da UFSC tem feito para tornar essa prática um patrimônio. “É uma pesca que acontece em poucos lugares do mundo onde os botos indicam para os pescadores onde eles têm que jogar a rede para capturar as tainhas, então é uma colaboração. É por isso que o nosso argumento é que os detentores desse patrimônio não são só os pescadores humanos, são também os botos”.
A expectativa é compartilhar o projeto de maneira mais acessível para quem não está no ambiente acadêmico, diz Beatriz. “A gente vai ter o desafio de tentar comunicar o que a gente está fazendo, o que esse projeto está realizando para pessoas de fora da universidade, acho que vai ser o mais legal”, complementa.
Em Educação, o projeto Geociências e Sustentabilidade promete explicar, com uma abordagem interativa, um dos conceitos principais da geociência: o calendário cósmico, um modelo que compacta todos os anos da origem do universo até agora. Para a servidora técnica e coordenadora do projeto, Aline Alves Freitas, a ampliação dessa visão sobre o tempo estimula também a questão ambiental. “Vamos trabalhar um pouco com os ODS, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, uma parte mais lúdica, mais dinâmica, então a gente tem jogos de roleta, jogos de tabuleiro, para o pessoal aprender de um jeito mais divertido”.
Tratando do Meio Ambiente, o Laboratório de Sistemática de Diptera vai apresentar o projeto Planeta dos Insetos, mostrando a importância dos insetos para a humanidade e desmistificando preconceitos que existem contra os animais. Haverá a possibilidade do público manusear insetos vivos, como louva-deuses e bichos-pau, sob orientação dos responsáveis pelo estande.
O professor coordenador do laboratório, Luiz Carlos de Pinho, também confeccionou modelos de insetos em 3-D pensando em uma interatividade acessível. “É uma forma de interação que dá acessibilidade à deficientes visuais, pois permite à pessoa manusear e ver como é a forma do animal”, conta o professor.
Além da Feira de Ciências, a Sepex chega a sua 21ª edição com 104 minicursos, 17 rotas temáticas, 17 atividades artístico-culturais, palestras, dentre outras atividades gratuitas e abertas ao público. Confira a programação completa no site do evento. A mesa de abertura, marcada para 18h30, terá transmissão ao vivo pela TV UFSC.
Fonte: Notícias UFSC