Inteligência artificial é bem-vinda na educação, mas precisa de regulação, defendem especialistas

Encontro promovido pelo Estadão reuniu educadores para debater o uso adequado da IA entre alunos e docentes

Durante muito tempo, um porcentual significativo de educadores argumentava que o processo educativo deveria ser feito sem o uso da inteligência artificial (IA). Hoje, ninguém mais se atreve a afirmar que isso seja possível. O desafio, portanto, é educar para o uso adequado da IA. Uma tarefa nada simples e que implica processo de regulação e de formação de alunos e docentes.

Até porque, se a questão geracional faz com que os alunos tenham mais familiaridade, não necessariamente garante uso adequado. “Temos de capacitar os professores para que (com domínio da ferramenta) estejam aptos depois a ensinar o estudante a usar a IA de forma crítica”, afirma Elzo Brito, formador de professores da área de tecnologia do Centro Paula Souza e que participou nesta terça-feira, dia 29, do Meet Point que o Estadão promoveu sobre o assunto.

Quando o professor rompe preconceitos e se apropria do conhecimento, é capaz de orientar o aluno a usar a IA para além de gerar texto usando o chat GPT. E Brito dá dicas práticas: em vez de pedir uma resposta, o aluno pode orientar para que IA gere questionários, que simule problemas da vida real.

Leia na íntegra: Estadão