Celulares na escola: relator muda texto de projeto e amplia proibição até o fim do ensino fundamental

Diego Garcia (Republicanos/PR) defende que crianças até o 5º ano não possam nem levar o aparelho para a escola, o que ainda gera divergências na Câmara, conforme O Globo

O relator do texto que bane celular nas escolas, o deputado Diego Garcia (Republicanos/PR), protocolou nesta sexta-feira mudanças no relatório. A principal alteração é a proibição também para os estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. O texto anterior limitava a regra aos alunos da educação infantil ao 5º ano do fundamental.

De acordo com a nova regra, os alunos do 6º ao 9º ano poderiam levar os celulares para a escola, mas não teriam permissão para usar em nenhum espaço, mesmo na hora do intervalo. Já os menores não poderiam ter o aparelho nem na mochila — ideia que pode encontrar resistências entre os parlamentares. Essas foram as primeiras mudanças após o texto voltar a ser discutido na Comissão de Educação da Câmara, na última quarta-feira, dia 9.

“Meu sentimento é que o texto vai ser votado por consenso. Não faz sentido uma criança de 7, 8 anos portar um celular em sala de aula. Não tem sentido algum. Os pais que tiverem alguma preocupação podem ligar para a escola”, defendeu o relator do texto.

A proibição é apoiada por oito a cada dez brasileiros, para quem menores só deveriam ter celulares a partir dos 13 anos, segundo uma pesquisa do Instituto Locomotiva e QuestionPro.

Leia na íntegra: O Globo