“Esse talvez seja o primeiro gesto para nós voltarmos à normalidade no tocante ao estudo aqui no Brasil”, disse o presidente
O presidente Jair Bolsonaro disse que a partir da próxima segunda-feira (27) escolas cívico-militares podem voltar a funcionar no Distrito Federal. Também podem ser reabertos o Colégio Militar e colégios da Polícia Militar e dos bombeiros.
Bolsonaro se reuniu com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), no Palácio do Planalto no fim da tarde desta segunda (20). O governador anunciou na última semana que pretende reabrir o comércio na capital, de maneira gradual, a partir do início do mês de maio.
“Esse talvez seja o primeiro gesto para nós voltarmos à normalidade no tocante ao estudo aqui no Brasil”, disse Bolsonaro a jornalistas na portaria do Palácio da Alvorada. Segundo ele, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, considerou que a reabertura das escolas é uma boa ideia.
“Não está batido o martelo ainda”, ponderou Bolsonaro, que citou medo de pais de alunos com a volta às aulas.
“É uma realidade: em média, 70% vai pegar o vírus. É uma realidade. Não adianta ficar fugindo dessa realidade”, disse ao justificar a proposta.
Há, ainda, a intenção de reabrir a Academia da Polícia Federal, também na próxima semana. O presidente disse que irá conversar a respeito disso com o ministro da Justiça, Sergio Moro.
Sobre o trabalho do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, Bolsonaro disse que ele quer se inteirar dos números antes de tratar da questão do isolamento social.
Bolsonaro também se reuniu com Teich nesta segunda e afirmou que ele está definindo nomes para compor o ministério. “Tenho um nome para indicar para ele, um nome, ‘unzinho’ apenas. Ele que vai fazer o ministério dele. Assim foi com todos os ministros. Agora, eu tenho o poder de veto”, disse.
Sobre o uso da hidroxicloroquina no combate ao novo coronavírus, Bolsonaro disse que Teich não tem nenhuma oposição ao medicamento. “Pode ser que apareça algo melhor que a hidroxi, mas a hidroxi no momento é uma possibilidade sim, mas tem uma interrogação”, disse Bolsonaro.
Fonte: UOL