“IA é muito boa para a ciência, mas é preciso ter uma base de dados confiável”, diz Nobel de Medicina

Richard Roberts está no Rio de Janeiro para participar do evento “Jovens Cientistas e o Futuro da Ciência no G20”

O bioquímico britânico Richard Roberts ganhou um Prêmio Nobel de Medicina por descobrir respostas para questões fundamentais sobre a vida. Com Phillip A. Sharp, descobriu íntrons e exons, elementos essenciais à estrutura dos genes, pesquisa que lhe rendeu o prêmio de 1993, abriu caminho para a compreensão do genoma humano, vacinas de mRNA e o avanço da biotecnologia.

Roberts têm sido um defensor ardoroso dos organismos geneticamente modificados, que considera úteis e seguros. Com a mesma contundência, critica a indústria de medicamentos, que, segundo ele, é mais interessada em ganhar dinheiro do que em salvar vidas.

Aos 80 anos, Roberts continua dono de curiosidade sem fim. Diz preferir a companhia dos jovens estudantes, “que fazem todo tipo de pergunta”. E, por isso mesmo, está no Rio de Janeiro para participar do evento “Jovens Cientistas e o Futuro da Ciência no G20”, promovido pela Academia Nacional de Medicina (ANM), o Instituto Coalizão Saúde e a Prefeitura do Rio. Nele, Roberts contará por que amar a ciência pode tornar a vida “boa, muito boa”. Além disso, o bioquímico concedeu uma entrevista ao Globo.

Leia na íntegra: O Globo