Engenheira agrônoma e integrante da Academia Brasileira de Ciências, pesquisadora da Embrapa defende que tarefa deve unir os setores público e privado
A ciência integra o desafio de garantia à segurança alimentar do Brasil. É o que defende a pesquisadora e engenheira agrônoma Mariangela Hungria, integrante da Academia Brasileira de Ciências. “Sem a ciência, não é possível combater a fome, a começar pela própria produção de alimentos. Passamos de importador de alimentos na década de 1960 para quarto maior produtor mundial com liderança da ciência. Hoje, temos novos desafios e a principal limitação estará nas mudanças climáticas”, diz.
À frente do livro Segurança Alimentar e Nutricional: O Papel da Ciência Brasileira no Combate à Fome, lançado na última semana com 41 autores de 23 instituições de pesquisa, Hungria defende atuação conjunta entre academia, governo e setor privado. “Precisamos de estratégias da ciência para combater a fome com propostas concretas aos tomadores de decisão. Se adotada uma abordagem multidisciplinar entre as ciências, certamente, acabaria a fome no Brasil”, afirma.
Há 40 anos como pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Hungria é reconhecida e premiada por trabalhos na área de insumos biológicos.
Leia na íntegra: Estadão