Ideia é que o projeto seja aprovado ainda no primeiro semestre deste ano, para que seja adotado nas escolas em 2025, conforma a Carta Capital
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), defendeu nesta quarta-feira, dia 28, uma rápida aprovação do projeto de lei do Novo Ensino Médio. “O tempo de votação quem dará é o Congresso, mas é fundamental a aprovação ainda neste semestre pela Câmara e pelo Senado”, afirmou, ao participar da posse do novo presidente da Frente Parlamentar da Educação, deputado Rafael Brito (MDB-AL).
A justificativa para uma votação célere, segundo Santana, é que as secretarias de Educação e as escolas privadas teriam tempo para se adaptar e adotar o novo modelo em 2025. O novo presidente da Frente Parlamentar da Educação, por sua vez, pede que a aprovação ocorra ainda em março, em um consenso sobre as propostas.
A nova proposta pretende elevar a carga horária da formação geral básica de 1,8 mil horas para 2,4 mil — o que inclui as matérias comuns a todos os estudantes, como Língua Portuguesa e Matemática. O relator do projeto de reforma do ensino médio, o deputado Mendonça Filho (União-PE), no entanto, defende que a carga da formação básica seja de 2,1 mil horas, sob o argumento de não inviabilizar o ensino técnico.
Leia na íntegra: Carta Capital