Publicação foi organizada pelos professores Rogério Braz da Silva, Peter Johann Bürger e Sandra Ramalho e Oliveira, e contém 14 artigos sobre o tema da autonomia
“Se é tão patente a importância da autonomia universitária, por que sua implementação ainda não está solucionada de forma plena e ampla? O que falta para que os 14 fundamentos tão bem estabelecidos dessa autonomia sejam, enfim, concretizados na realidade cotidiana das universidades e da sociedade na qual estão inseridas?”. A pergunta está no prefácio do livro Autonomia Universitária: Fundamentos e Realidade, editado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), escrito pelo professor doutor Arlindo Phillippi Júnior, chefe de gabinete da Reitoria da Universidade de São Paulo (USP).
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Segundo os organizadores do livro, os professores Rogério Braz da Silva, Peter Johann Bürger e Sandra Ramalho e Oliveira, da Udesc, “a proposta (da publicação) foi trazer para debate um assunto sobre o qual, de acordo com o seu título, existem fundamentos, mas permanentemente é posta uma realidade que se distancia desses. Trata-se da oportunidade de reavivar ideias que consistem em reflexões, por meio das diferentes contribuições pertinentes à autonomia universitária, revendo conceitos, analisando os marcos legais e apresentando circunstâncias concretas. Significa também discutir o diálogo – às vezes conflitante – entre mantenedoras e mantidas”.
O livro contém 14 artigos sobre o tema da autonomia, analisada sob diversos ângulos. No artigo “Autonomia Universitária: A Experiência Paulista”, os professores Nina Beatriz Stocco Ranieri e Guilherme Ary Plonski, da USP, lembram que “são contemporâneas as disposições legais que estabelecem a autonomia das universidades estaduais paulistas nos planos financeiro e administrativo, em 1989, e a autonomia da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em 1991”. Relembram, em seu texto, as circunstâncias que estimularam a adoção da autonomia pelas Universidade de São Paulo, Universidade de Campinas e Universidade Estadual Paulista e afirmam “que essa medida é hoje reconhecida como essencial para o notável avanço dessas instituições na realização de sua missão acadêmica no relativamente curto espaço de pouco mais de três décadas”.
Leia na íntegra: Jornal da USP