*Por Nestor Roqueiro
Mesa de enrolação 2 (o filme…queimado na largada)
Até com foto e tudo podemos ler neste site que o nosso sindicato vai entrar em 2024 na mesma canoa furada em que atravessamos o 2023: https://www.apufsc.org.br/2024/01/11/proifes-e-convocado-para-nova-reuniao-da-mesa-de-negociacao-da-educacao/
Já tinha escrito aqui (https://www.apufsc.org.br/2023/12/19/cronica-de-um-desastre-anunciado/), aqui (https://www.apufsc.org.br/2023/12/11/precisa-desenhar/), aqui (https://www.apufsc.org.br/2023/11/20/trabalhadores-desunidos-sempre-serao-vencidos/), por citar alguns textos, sobre este tema, mas sempre que olho as notícias me deparo com outro buraco mais embaixo.
Agora a notícia vem do Banco Central (https://www.jb.com.br/colunistas/o-outro-lado-da-moeda/2024/01/1048223-bc-pede-pix-ao-tesouro-de-rs-365-bi-no-dia-15.html) que deve gerar um rombo no orçamento federal em 2025. Como se as metas fiscais não fossem o suficiente para fazer balançar nosso reajuste de 2025, esta “despesa” extra deve nos colocar atrás da lanterna de popa do orçamento do governo a ser discutido neste ano.
Cabe perguntar, até quando vamos aceitar que o nosso sindicato não apresente uma pauta, um GT, um fórum de discussão e um plano de ação para reverter o quadro de deterioração do SALÁRIO DOS ASSOCIADOS? Até quando vamos esperar que um sindicato em Brasília nos diga o que fazer?
Espero que daqui a um ano quem leu este artigo aponte o dedo para mim e diga, “ você estava errado”. Sinceramente, espero esta recriminação.
*Nestor Roqueiro é professor do DAS/CTC