Fonacate demonstrou preocupação com a reunião da Mesa de Negociação Permanente marcada para a próxima segunda-feira, dia 18
A mobilização realizada nesta terça-feira, dia 12, para chamar a atenção para as pautas de servidores públicos federais ainda não respondidas pelo governo tiveram uma mensagem bastante enfática: é preciso que uma proposta seja apresentada na próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, marcada para a próxima segunda-feira, dia 18. O presidente da Apufsc-Sindical, José Guadalupe Fletes, está em Brasília e participou das atividades.
Em evento transmitido ao vivo, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Tipicas do Estado (Fonacate) explicou o cenário e a necessidade de mobilização. “Estamos em um momento de estressamento da relação com o governo federal”, disse o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.
“Hoje é um dia de chamamento, de alerta, de conclamação aos servidores ativos e aposentados. Somos 1,2 milhão e precisamos juntos dar um recado ao governo. Não vamos admitir mais protelação”, completou.
Marques explicou que, nas últimas rodadas da Mesa de Negociação, o governo não apresentou nenhuma proposta, “nem mesmo para as pautas não salariais”. “O governo está deixando muito a desejar. Na primeira reunião apontou 1% de recomposição, e depois teve a desfaçatez de recuar até nisso”, contou.
Preocupação com reunião da próxima segunda-feira
O presidente do Fonacate também demonstrou preocupação com a reunião do dia 18. “Já sabemos de antemão que não virá uma proposta no dia 18”, anunciou. Marques propôs: “Não dá pra corrigir tudo? Então que apresente uma proposta de recomposição escalonada. O que não pode acontecer é chegarmos ano que vem e não tenham nada pra apresentar, como está se desenhando”.
Marques também ressaltou que “o diálogo tem que ser efetivo para prestarmos contas para esses servidores que representamos”. Elizabeth Hernandes, vice-presidente do Fonacate, acrescentou: “Nosso trabalho como servidores é sermos guardiões da democracia. E por isso nós merecemos respeito e remuneração condizente”. Ela disse esperar uma proposta que vise, no mínimo, minimizar as perdas salariais.
Outros representantes de servidores também se pronunciaram, preocupados com a possibilidade de o governo federal não oferecer nenhum reajuste. Para eles, a reunião do dia 18 será decisiva para a postura que os servidores deverão adotar em 2024.
Assista à transmissão na íntegra:
Stefani Ceolla
Imprensa Apufsc