Deputado de projeto catarinense tenta aliviar perdas, segundo informações da colunista da NSC, Dagmara Spautz
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que muda os critérios de distribuição do Salário Educação – uma contribuição das empresas privadas que ajuda a financiar a educação básica no Brasil – terá impacto milionário sobre as prefeituras de Santa Catarina a partir do ano que vem. O estado é um dos seis que terão perda de recursos a partir de 2024, quando passa a valer o novo modelo de repartição.
O Supremo aceitou uma ação movida pelos estados do Nordeste que questionou a utilização da arrecadação estadual como critério para distribuição do Salário Educação. Com isto, passará a valer apenas o numero de matrículas. O entendimento é que o novo modelo trará uma repartição mais justa do recurso – mas os municípios foram pegos de surpresa.
Em SC, a partir do ano que vem os cofres municipais deixarão de receber R$ 176,9 milhões ao ano em recursos específicos para a educação básica. O município que mais vai perder é Joinville, que deixará de receber R$ 15 milhões. Mas as perdas se estendem por todo o Estado – em Florianópolis e Itajaí, por exemplo, soma R$ 7 milhões. Em Blumenau e Chapecó, R$ 5 milhões. Criciúma deve perder R$ 4 milhões. Lages tem perda estimada de R$ 3 milhões. No Planalto Norte, municípios como Mafra e Canoinhas perderão mais de R$ 1,2 milhão.
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