Ex-aluno do curso de economia da Universidade Federal de Santa Catarina liderou equipe campeã da competição
A equipe brasileira campeã da Olimpíada Internacional de Economia, disputada na Grécia em julho, foi liderada por um ex-aluno da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Entre os 47 países participantes, o Brasil superou times de grande tradição como Rússia, Canadá e China. A equipe recebeu três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze, além do troféu de campeão na pontuação geral. O coordenador do time brasileiro, Raphael Zimmermann, afirma que o feito mostra o poder da educação em mobilizar e valorizar o país e agradece: “a UFSC é fundamental para mim, sou muito grato e quero que a Universidade seja ainda melhor”.
A competição é realizada desde 2018 e as equipes são formadas por alunos do Ensino Médio ou Ensino Superior que disputam três provas, nas temáticas de economia, finanças e case de negócios. A vitória desta edição dá ao Brasil o título de tetracampeão e Raphael declara que “o prêmio mostra como é importante valorizar a educação e os talentos que temos no país”.
Vivência na Universidade criou oportunidaes
Natural de Porto Alegre (RS), Raphael é graduado em Ciências Econômicas pela UFSC e escolheu o curso por dois principais motivos: influência familiar e amplitude de oportunidades na área. Ele sempre viu como uma formação que abre portas, desde a academia até o mercado financeiro. A trajetória na Universidade confirmou suas expectativas e proporcionou que criasse também suas oportunidades. “Sou extremamente grato por isso, saí uma pessoa completamente diferente de quando eu entrei na Universidade”, afirma.
Valorizar as universidades e a educação são pautas importantes para Raphael, que é um dos fundadores e integrantes do grupo de ex-alunos que investe em um fundo para financiar projetos ligados ao Centro Tecnológico (CTC) da UFSC. Esse fundo é perpétuo para doações de bolsas de estudo, pesquisa, extensão e empreendedorismo. “Tivemos a oportunidade de estudar em uma instituição de ponta e temos o dever moral de devolver [para a Universidade] em conhecimento, tempo ou investimento financeiro”. O egresso afirma que “devemos construir uma sociedade melhor, pela educação, porque acreditamos na universidade”.
Fonte: Notícias UFSC