Ausência de dados recai em falta de políticas públicas direcionadas e prejudica expansão da cultura negra
Mesmo com uma resolução do Conselho Nacional de Educação que obriga os educadores brasileiros a declararem raça no Censo Escolar da Educação Básica, 27% dos docentes deixaram de preencher a informação na última edição da pesquisa, em 2022.
A estatística, de acordo com gestores, formadores de docentes e outros especialistas, prejudica o traçar de um perfil racial apurado da classe, atrapalhando a formulação de políticas públicas. Também impacta o ensino de arte e cultura negra nas escolas, previsto em lei.
O percentual daqueles que não responderam sobre sua raça nunca ficou abaixo de 20% e teve um pico de não preenchimento em 2016, com 29,4%, de acordo com levantamento realizado pela ONG Todos Pela Educação. De lá para cá, o número havia se estabilizado em 25%, mas, agora, voltou a crescer.
Leia na íntegra: Folha de São Paulo