Mulheres negras dobram participação em cursos mais disputados do Prouni

Presença de mulheres negras em programas como Pedagogia, Direito e Medicina mais do que dobrou entre 2006 e 2020, destaca o Gênero e Número

Mulheres negras ampliaram participação nos dez cursos universitários mais procurados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni ), que concede bolsas integrais e parciais de estudo em instituições particulares de ensino superior. Ao longo de 14 anos, a presença delas em programas como Pedagogia, Direito e Medicina mais do que dobrou, segundo levantamento inédito feito pela Gênero e Número e Agência Pública.

A análise da série histórica considera informações sobre gênero e raça das matrículas entre 2006 e 2020, último ano com dados disponíveis nesse recorte, tanto de bolsas integrais quanto parciais, disponibilizados pelo Ministério da Educação (MEC). O ProUni foi criado em 2004.

Em números absolutos, as bolsas de prounistas negras nesses cursos mais do que dobraram de volume, passando de 15.340 em 2006 para 31.868 matrículas, um percentual de 108%.

Em 2006, elas representavam 28% entre os estudantes bolsistas do Prouni nos 10 cursos mais procurados do ensino superior, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Em 2020, esse percentual cresceu para 38%.

Leia na íntegra: Gênero Número e Grau