Por Nestor Roqueiro*
As chamadas para as reuniões nos dias 31/5 e 7/6 para elaboração de propostas para o encontro nacional do Proifes não tiveram eco, os presentes podiam ser contados com os dedos da mão. Poderia discorrer sobre a oportunidade de datas e horários, mas não vou fazer isso, assim como não vou falar sobre a comunicação (ou a falta dela) pois já o fiz em outros textos. O que cabe aqui é analisar a situação posta.
Os associados foram chamados a escolher no voto dois representantes para o supracitado encontro nacional. Tinha sido publicado que cada representante devia enviar um texto para o tal do encontro. Somente um candidato escreveu e publicou suas propostas. Os associados escolheram outros dois que não tinham feito pública proposta alguma. Isso diz algo interessante, ao meu ver, que a escolha não se deu pelas propostas. O que foi votado? Não me atrevo a dizer.
Por outro lado foram chamadas duas reuniões para “elaborar” as propostas. Quais? As que cada um dos representantes devia levar por separado? Não ficou claro para mim. De qualquer forma, os associados não compareceram às ditas reuniões.
A votação para escolher os representantes teve pouquíssimos participantes, as reuniões menos ainda. Me pergunto: será que os escolhidos sentem que representam os anseios dos associados?
O mais indicado nesta situação seria enviar dois observadores e ponto. Não seria adequado enviar nenhum texto, pois não houve nem propostas, nem muito menos debate. E os dois enviados não representam, ao meu ver, os associados.
E como a Apufsc não esta sendo representada pelo presidente e vice, mas por dois associados eleitos, estes deveriam ir no caráter de “observadores”.
PS: E pensar que foi vendido o peixe de que aderindo a um sindicato nacional participaríamos das negociações nacionais. Participaríamos quem?
*Nestor Roqueiro é professor do DAS/CTC