Ricardo Galvão diz que vai estudar se pesquisadores podem atuar sob contrato temporário, mas afirma ser difícil que tenham direitos de trabalhador CLT, destaca matéria do Estadão
O novo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), Ricardo Galvão, defende que as bolsas de pós-graduação no país sejam reajustadas anualmente para manter o poder aquisitivo dos pesquisadores e ser atrativa para os estudantes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira, dia 16, aumento médio de 40% para o auxílio dado a quem faz mestrado e doutorado. Outras bolsas, como as de formação de professores, terão reajuste ainda maior. O governo também divulgou um aumento no número de bolsas concedidas.
As bolsas para pesquisadores não têm reajuste há uma década e, no mesmo período, o salário mínimo quase dobrou de valor. “Compensar toda a inflação desde 2013 acho difícil, mas é um absurdo ficar dez anos sem aumento. É preciso ter um processo de correção anual”, disse Galvão ao Estadão.
Galvão afirmou ainda que vai estudar uma forma de contrato temporário de trabalho para os pesquisadores que recebem bolsa no País. O Brasil é um dos poucos países do mundo que tem um sistema universal do governo de concessão de bolsas. Na Europa, em geral, os pesquisadores são funcionários contratados em pelas universidades e têm direito a férias, bônus e licenças.
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