Em entrevista ao jornal O Globo, Maria Van Kerkhove fala sobre o cenário atual da pandemia, as expectativas para os próximos meses e a preparação para futuras crises sanitárias globais
Em março de 2020, em meio ao temor e desconhecimento do início da pandemia, a rotina da epidemiologista americana Maria Van Kerkhove passou a envolver coletivas quase que diárias para atualizar o resto do mundo sobre o avanço da Covid-19. Três anos depois, a crise sanitária pode não ter chegado ao fim, mas a líder técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a doença reconhece que “nunca estivemos tão perto” do ponto em que o vírus não represente mais uma emergência mundial.
No Rio de Janeiro para participar da 6ª Conferência Global de Ciência, Tecnologia e Inovação (G-Stic) – evento que, em sua primeira vez nas Américas, acontece na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – Maria falou em entrevista exclusiva ao Globo sobre o cenário atual do vírus, o que falta para a pandemia acabar e as perspectivas para os próximos meses com a disseminação de subvariantes da Ômicron.
A especialista, que também chefia a unidade para Doenças Emergentes e Zoonoses da OMS, falou ainda sobre surtos recentes de outras doenças, como a monkeypox, o ebola e a cólera, e a preparação para o enfrentamento de novas pandemias – que para ela não é uma questão de se irá acontecer, mas sim quando e por qual patógeno.
Leia na íntegra: O Globo