Desde 2016 modalidade tem participação proporcionalmente menor na divisão de verbas do MEC, mostra matéria do Valor Econômico
Embora esteja se fortalecendo a ideia de que o Brasil precisa aumentar a oferta de vagas em educação profissional e tecnológica (EPT), os recursos para esse segmento do ensino público perderam participação dentro do orçamento do Ministério da Educação (MEC) desde 2016. O fato contradiz o discurso das gestões Temer e Bolsonaro, que defendiam publicamente a modalidade como ferramenta para dar mais dinâmica à economia brasileira.
De acordo com dados do MEC levantados pelo Itaú Educação e Trabalho, enquanto o orçamento do ministério cresceu R$ 30,7 bilhões entre 2018 e 2022 – de R$ 111,5 bilhões para R$ 142,2 bilhões – o total direcionado especificamente para educação profissional aumentou somente em R$ 1,4 bilhão no mesmo período, que representou uma queda de 11% para 10% do segmento nos recursos do MEC.
No Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2023, o orçamento planejado do MEC aumentou em mais R$ 16,7 bilhões, para R$ 158,9 bilhões no total, mas a educação profissional novamente perdeu participação já que os 14,8 bilhões destinados exclusivamente ao segmento agora representam 9% dos recursos totais do MEC para o ano.
Leia na íntegra: Valor Econômico