Ministro afirma que mudanças acontecerão depois da reforma tributária sobre o consumo; assim, uma tabela corrigida deve valer apenas em 2024, destaca a Veja
Durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, Fernando Haddad vem dando datas de quando pretende tomar ações necessárias a frente do Ministério da Fazenda. Nesta terça-feira, dia 17, durante participação no painel “Brasil: um novo roteiro”, o ministro afirmou que a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende aprovar no segundo semestre deste ano a reforma tributária do Imposto de Renda. De acordo com Haddad, essa é a maneira de desonerar os mais pobres e “onerar quem hoje não paga imposto”.
A correção da tabela do Imposto de Renda, um dos pontos fundamentais da reestruturação dessa fase da reforma tributária, foi promessa de campanha do presidente Lula. Durante atos de campanha, o petista afirmou que seu governo subiria a faixa de isenção para quem recebe até R$ 5 mil por mês. Atualmente, essa faixa é de R$ 1.903. O espaço fiscal para a medida, entretanto, já foi posto em xeque pela ministra do Planejamento, Simone Tebet.
A tabela do Imposto de Renda não é atualizada desde 2015 e, com isso, a população com renda menor tem sido onerada. Como a faixa de isenção permanece em R$ 1.903 desde então, em 2023 quem tem ganhos mensais de aproximadamente 1,5 salário mínimo será tributado, já que ao contrário da tabela do IR, o salário mínimo é corrigido anualmente. Caso a atualização seja feita apenas no segundo semestre, a correção deva valer apenas para 2024.
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