Escolha do senador eleito foi solução para pressão feita pelo PT por comando de uma das principais pastas da Esplanada
O senador eleito Camilo Santana (PT) decidiu aceitar o convite feito na segunda-feira pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para comandar o Ministério da Educação (MEC), de acordo com fontes ouvidas pelo jornal Valor Econômico. Os dois devem se reunir em breve. A escolha por Santana, que demonstrou nos bastidores interesse em chefiar o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), foi uma solução encontrada por Lula após pressão do PT para ficar à frente do ministério.
Inicialmente, o nome cogitado pelo presidente eleito e defendido por Santana era o da governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido). A indicação dela encontrou forte resistência dentro do PT por não ser originalmente da legenda. E também sofreu bombardeio de entidades do setor.
A bancada petista chegou a se mobilizar para tentar emplacar o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes. Com o novo arranjo, contudo, Izolda Cela deve ser a secretária-executiva da pasta.
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