Como o vaivém de verba da Capes joga incertezas sobre bolsistas

Bloqueio de recursos atrasa bolsa de 200 mil mestrandos e doutorandos em universidades públicas. Governo fala em recompor valores para pagamento, que é única fonte de renda para maioria dos pesquisadores, aponta o Nexo

Estudantes de pós-graduação foram às ruas em diversas cidades nesta quinta-feira, dia 8, para protestar contra os bloqueios mais recentes do governo federal, que suspenderam o pagamentos de bolsas de pesquisa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), agência de fomento ligada ao Ministério da Educação (MEC).

Cerca de 200 mil bolsistas de mestrado e doutorado de universidades públicas deixaram de receber no prazo por causa do corte. Responsáveis pela maior parte da ciência do país, os pesquisadores têm as bolsas como única fonte de renda, e a incerteza quanto ao pagamento causa a eles impactos individuais e profissionais.

Sob pressão, o ministro da Educação anunciou na quinta, dia 8, a liberação de verba para recompor parcialmente o orçamento do MEC, o que deve garantir o pagamento das bolsas de dezembro, com atraso. Neste texto, o Nexo explica o bloqueio de verbas da Capes e do MEC e recupera o histórico do financiamento de pesquisa no Brasil. Mostra também os efeitos dessas medidas para pesquisadores e para a produção científica nacional.

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