Redução da oferta de curso presencial se intensifica na pandemia, mostra o Valor Econômico
Vários grupos educacionais privados estão solicitando o descredenciamento de faculdades e cursos de ensino presencial em todo o país. No fim de agosto, uma portaria do Ministério da Educação (MEC) autorizou de uma só vez o fechamento de mais de 500 graduações. Nos últimos dias, a Ser Educacional pediu o descredenciamento de seis faculdades, cujos campi ficam em Duque de Caxias e Nova Iguaçu (RJ), Vitória (ES), Anápolis (GO), Uberlândia e Montes Claros (MG).
Segundo especialistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico, o cancelamento dos cursos presenciais está relacionado a uma combinação de fatores: falta de interesse dos alunos nessa modalidade, principalmente, após a deflagração da pandemia; crise financeira que levou estudantes a migrarem para o formato on-line, que tem mensalidade menor; redução drástica do Fies, programa de financiamento estudantil; e graduações com metodologias e conteúdo desatualizados, que acabam afastando os alunos, em especial os mais jovens.
Com a baixa demanda, as faculdades não conseguem fechar turmas de cursos presenciais com um número de alunos que seja rentável. Após dois anos sem preencher turmas, o curso perde a autorização do MEC. No ensino a distância (EAD), a rentabilidade é superior porque há menos custos fixos com professores e infraestrutura.
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