Em entrevista à Exame, presidente da Fiocruz argumenta que países “sem sistema de saúde universal e ciência forte” não estarão preparados para próximas pandemias
A pandemia de covid-19 entrará para a história como um período doloroso para o Brasil. Mas, em meio ao luto coletivo, alguns orgulhos nacionais também farão parte desse capítulo, sem os quais o cenário poderia ser ainda pior. O trabalho da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela produção e acordo de transferência de tecnologia para 200 milhões de vacinas, é certamente um deles.
Trindade aponta que o mundo ainda precisa avançar na cobertura vacinal, não só da covid-19 como de outras doenças, e trabalhar para evitar a volta de males já controlados. “Esse risco já é evidente no Brasil, como vimos no retorno do sarampo”, diz.
A Fiocruz propõe há 20 anos que a saúde é uma nova frente de desenvolvimento para o Brasil, que alia geração de emprego, bem-estar e sustentabilidade ambiental. Essa é uma das maiores oportunidades para o Brasil entrar na quarta revolução tecnológica, cuidando das pessoas e do planeta, seguindo de modo concreto e não apenas nas intenções a implementação da Agenda 2030.
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