Presidente fez argumentou impasses do reajuste em conversa com populares em frente ao Palácio da Alvorada, destaca o Valor Econômico
Em resposta a servidores que pressionam por reajuste de salários, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nessa quinta-feira, dia 23, que “não adianta botar a faca no meu pescoço”, porque a situação econômica não permite aumentar os salários. Primeiro, o governo cogitou priorizar policiais, depois estudou conceder 5% de aumento linear ao funcionalismo. Nas últimas semanas, passou a dizer que em função de outras despesas obrigatórias não teria mais condições de garantir reajuste.
“Alguns estão revoltados comigo. ‘Ah, não vai dar reajuste este ano’. Pô, vejam como está a economia. Me apontem aonde tem dinheiro que eu dou agora o reajuste. A solução é fazer greve? Não adianta botar a faca no meu pescoço, não tem. É o filho que o pai tá desempregado pedir uma bicicleta no Natal. Não tem, por mais que ele mereça”, argumentou, em conversa com populares em frente ao Palácio da Alvorada.
O governo estuda uma forma de dobrar neste ano o valor do vale-alimentação dos servidores públicos federais, como forma de compensar em parte a falta de reajuste. Segundo Bolsonaro, para 2023, será previsto, além do aumento salarial, reestruturação de carreiras.
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