Número 2 do MEC (Ministério da Educação), o atual secretário-executivo da pasta, Victor Godoy Veiga, é, até o momento, o nome mais cotado para substituir Milton Ribeiro. O pastor presbiteriano deixou o comando da pasta após a divulgação de um áudio em que ele afirma que o governo federal prioriza a liberação de verbas a prefeituras ligadas a dois pastores.
O provável substituto é servidor de carreira como auditor federal na CGU (Controladoria-Geral da União) desde 2004. Em julho de 2020, quando Ribeiro passou a chefiar o MEC, ele foi convidado para o ocupar o cargo.
Antes de pedir demissão, Ribeiro afirmou em entrevistas que havia solicitado, em agosto do ano passado, que a CGU investigasse a atuação dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no MEC. O órgão de controle, na semana passada, afirmou que recebeu o pedido de investigação.
A apuração foi encerrada em 3 de março deste ano. A Controladoria isentou agentes públicos, mas concluiu que há indícios de irregularidades de “terceiros”, que não foram identificados, na liberação de recursos do ministério. A conclusão da investigação foi encaminhada à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal.
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