Denunciados confessaram crimes e se comprometeram a pagar cestas básicas para encerrar processos; outros 10 pessoas ainda respondem à ação, aponta a NSC
Três réus denunciados na operação Ouvidos Moucos, que apura suposto desvio de recursos públicos no ensino a distância na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), fizeram acordos de não persecução penal com a Justiça Federal.
Nos acordos, os réus confessam os crimes pelos quais foram denunciados e se comprometem a pagar cestas básicas em troca do fim dos processos contra eles.
A NSC teve acesso aos despachos judiciais que homologaram os acordos entre os réus e a 1ª Vara da Justiça Federal em Florianópolis. Eles foram assinados entre 17 e 21 de fevereiro.
Um dos réus que fizeram acordo foi Mikhail Cancellier, filho do ex-reitor Luiz Carlos Cancellier, que havia sido denunciado por peculato — obter vantagem indevida por conta da função. No acordo, Mikhail Cancellier se compromete a pagar R$ 11,5 mil em cestas básicas para instituições beneficentes.
Outro réu que assinou o acordo foi André Luis da Silva Leite, denunciado pelo Ministério Público Federal por peculato. Ele também se comprometeu a pagar R$ 11,5 mil em cestas básicas. Por fim, Gabriela Silveira Fiates, que também respondia pelo crime de peculato, assinou acordo para o pagamento de R$ 5,2 mil em cestas básicas para instituição beneficente indicada pela Justiça. Ela também se comprometeu a cumprir duas horas por mês de serviço comunitário, durante um ano.
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