Cidades brasileiras que melhoraram o ensino básico chegaram a ter uma queda de 25% nos assassinatos e mortes por causas externas, além de aumento de 200% no número de jovens no mercado de trabalho, destaca o Globo
Municípios brasileiros que implementaram melhorias na educação básica chegaram a ter uma queda de 25% nas taxas de homicídios e óbitos por causas externas, um aumento de 200% nas taxas de empregos entre os jovens, e a ampliação de 15% nas matrículas no Ensino Superior. Os dados fazem parte de um estudo, cuja conclusão aponta o impacto positivo de uma educação de qualidade na primeira infância para o aumento das perspectivas dos jovens.
O documento foi elaborado por Naercio Menezes Filho, professor do Insper e da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, junto ao aluno de mestrado da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da USP Luciano Salomão.
— Isso acontece porque eles estão mais bem preparados para o futuro. Mostra que conseguiram desenvolver habilidades cognitivas e socioemocionais — afirma Naercio.
O trabalho criou um novo índice de qualidade no ensino básico nos municípios, chamado Ideb-Enem. Com ele, foi possível correlacionar diferentes indicadores de saúde, segurança, empregabilidade e acesso ao Ensino Superior. O Ideb-Enem combina a proporção entre estudantes de 6 e 7 anos matriculados no início da educação básica que aos 17/18 anos prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e suas notas alcançadas no exame. Com isso, mede quanto cada município contribui para a progressão (o aluno passar de ano) e o aprendizado dos jovens no seu sistema escolar.
Leia na íntegra: O Globo