Por Nestor Roqueiro
Vamos colocar algumas coisas no devido lugar. Para início de conversa a Apufsc – Sindical rapidamente noticiou a aprovação do Orçamento de 2022 por parte do Congresso (https://www.apufsc.org.br/2021/12/22/congresso-aprova-orcamento-de-2022-com-reajuste-a-policiais-e-r-49-bi-para-campanhas/) como corresponde, com análise da notícia e explicitação do reajuste salarial para as policiais exclusivamente. O resto do funcionalismo público fica a ver navios, se afastando, no horizonte longíquo enquanto o dragão da inflação torra reservas e incinera esperanças dos não fardados. Afinal “Cada governo tem sua prioridade” (https://www.jb.com.br/pais/politica/2021/12/1034791-bancada-da-pf-na-camara-celebra-aumento-cada-governo-tem-a-sua-prioridade.html) como se manifesta a bancada da PF na Câmara (cadê nossa bancada?).
E aqui vem minha pergunta, a de sempre, claro. Onde estavam o andes e o proifes (com minúscula por favor) no processo de elaboração e disputa pelo orçamento de 2022? Procurei alguma informação nos sites de ambos os sindicatos e não encontrei absolutamente nada, nem uma palavra de que estivessem lutando pelo reajuste dos nossos salários, nem sequer noticiaram a aprovação do Orçamento de 2022.
Podemos esquecer esses sindicatos. Sei que a diretoria tem que encaminhar a votação para nos levar ao patíbulo pois foi aprovada em assembleia, não tem outra saída. Mas nós podemos mudar o nosso futuro, podemos escolher não colocar a corda no nosso pescoço, podemos nos transformar no farol de mudanças no ambiente sindical. Para isto precisamos participar ativamente do nosso sindicato, que as soluções não caem do céu.
Nem proifes nem andes.
Continuemos com Apufsc – Sindical.
DAS/CTC