Texto expõe que, além do Inep, a Capes, responsável por avaliação e bolsas de pós-graduação, enfrenta debandada
Primeiro o Inep, agora a Capes. Prossegue a toque de caixa o desmonte de instituições destinadas à formação de jovens brasileiros na gestão do ministro da Educação, Milton Ribeiro. No MEC sob Jair Bolsonaro, até a pós-graduação toma o rumo da pré-história.
Repetindo o gesto extremo de coordenadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais na antevéspera do Enem, meia centena de pesquisadores da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior encaminharam ao ministério pedidos simultâneos de renúncia.
Entre os pioneiros estavam três coordenadores e 18 consultores de avaliação de cursos de pós na área de astronomia. Seguiram-nos colegas do campo da matemática, outros três gestores e 28 pareceristas.
A debandada teve por motivo, segundo os demissionários, a pressão para aprovarem novos cursos presenciais e, em especial, a distância. Eles ainda deploram alegado descaso da direção da Capes na retomada da avaliação dos programas de pós-graduação.
Leia na íntegra: Folha de S. Paulo